FAÇA-SE A LUZ!

E quando acharmos que o quebra-cabeça estiver

quase montado.....tudo retornará ao ínicio!

No passado eu já vivi um momento de dúvida: devo acreditar na Ciência ou acreditar em Deus da maneira que sempre acreditei?

Experimentei os dois extremos, e quer saber? Nenhum foi satisfatório! Vi, apenas, que não consigo viver sem gostar de Ciência e também sem viver minha fé.

Bom mesmo foi quando percebi que nada me impedia de juntar o útil ao agradável. Consegui formular uma filosofia de vida baseada em aspectos científicos e religiosos. Entretanto, eu tinha bastante dificuldade em compartilha-la, pois não sabia explicar de maneira concisa, a beleza de se enxergar o mundo através desses olhos híbridos.

Daí, quando menos espero, conheço o conto ''A última pergunta'' (sim, o mesmo de postagens anteriores).  E  mais uma vez insisto: sua leitura é indispensável!

Obs.: Para entender, título, citação e corpo da postagem você vai ter que ler o conto! rs

Resultado da Enquete

Realizamos, durante o mês de maio, uma enquete com a seguinte pergunta:

É possível crer em Deus e na Ciência simultaneamente?

Tivemos a participação de 21 pessoas. Sendo que 66% dos participantes acreditam que SIM, é possível crer em Deus e na Ciência simultânemente, de modo que consequem conciliar os dogmas da fé, com as respostas até então obtidas pela Ciência.

Os outros participantes, 33%, disseram que NÃO conseguem conciliar os conflitos das informações fornecidas pela fé, e pela Ciência.

E você? 

AINDA NÃO HÁ DADOS SUFICIENTES PARA UMA RESPOSTA SIGNIFICATIVA

"O que é entropia, papai? – perguntou Jerrodette II, interessada.

– Entropia, meu bem, é uma palavra para o nível de desgaste do Universo.

Tudo se gasta e acaba, foi assim que aconteceu com o seu robozinho de controle remoto, lembra?"

("A última pergunta'' - Isaac Asimov)

A Ciência tem nos proporcionado descobertas incríveis. O micro e o macro nunca foram tão belos. Conhecer o ''Cio da Terra''  já não será suficiente para saciar as inquietações humanas.

Será que a Ciência conseguirá, um dia, responder a todas as inquietações humanas?

AINDA NÃO HÁ DADOS SUFICIENTES PARA UMA RESPOSTA SIGNIFICATIVA.

A passagem inicial dessa postagem foi retirada de um belo conto chamado ''A última pergunta'', do escritor e cientista russo Isaac Asimov. Esse conto é uma verdadeira viagem no tempo, leva-nos para um futuro muito distante no qual a Ciência é capaz de saciar qualquer necessidade dos seres pensantes. Porém, ainda há uma última pergunta, uma pergunta que nada nem niguém nunca soube responder.

A nossa vida é trasitória, mas o universo é infinito, certo?

AINDA NÃO HÁ DADOS SUFICIENTES PARA UMA RESPOSTA SIGNIFICATIVA.

Um Quebra-Cabeça Científico

Peça por peça temos que montar um quebra-cabeça.

A Ciência também é assim!

Se você já escolheu a profissão com a qual pretende investigar e, enfim, conhecer o "Cio da Terra", mas por vezes sente-se frustrado por não sentir uma aproximação eficaz nessa descoberta. Tenha calma!

É preciso ter paciência e entender que não possível fazer Ciência sem antes ter passado por um ensino sistemático, que muitas vezes pode ser enfadonho.

 Você...

...Gosta de Biologia,mas não aguenta mais estudar Química?

...Gosta de Química,mas não aguenta mais estudar Física?

...Gosta de Física,mas não aguenta mais estudar Matemática?

...Gosta de Matemática,mas não aguenta mais estudar Filosofia?

A ''pacotização'' da ciência existe para nos possibilitar participar de um processo de criação. É exatamente isso que difere a estrutura de uma graduação e de um ensino técnico. Um bom técnico executa tarefas perfeitamente, aprende e ensina tudo o que sabe. Porém a graduação exige mais. Um graduando passa a fazer parte da massa que alimenta a Ciência, muito além de executar, ele é treinado para questionar, perguntar, inovar!

Deste modo, a base teórica e ampla que recebemos na graduação existe para compor cada peça do seu quebra-cabeça científico. É preciso habilidade para somar os  diversos conhecimentos e enfim concluir o desafio proposto pelo quebra-cabeça.

Ciência: Pré-escola, Colégio e Universidade

Falar de ciência é legal, mas viver ciência é mais emocionante!

Curiosamente, o nosso interesse pela pela ciência varia muito de acordo com cada momento de nossas vidas. Por exemplo:

1. Pré-escola:  A idade dos Porquês é o estagio da vida no qual mais nos parecemos com os Cientistas, curiosidades e indagações dignas de Thomas Edson, Marie Curie e Louis Pasteur.

2. Colégio: Certamente a fase na qual mais detestamos todo e qualquer tipo de ciência! Parece que a ciência só existe, basicamente, pra nos trazer notas vermelhas e nos aterrorizar no Vestibular.

3. Universidade: Tudo agora é diferente. Amadurecidos temos consciência da necessidade de se entender Ciência. Mas, no fundo, bem lá no fundo só queremos mesmo é saber como gelar a cerveja mais rápido. : )

E você:

Qual a sua atual relação de interesse com a Ciência?

Pedra Fundamental

 

“...uma reflexão cada vez mais aprofundada sobre os limites do rigor científico combinada com os perigos cada vez mais verossímeis da catástrofe ecológica ou da guerra nuclear fazem-nos temer que o século XXI termine antes de começar”.

SANTOS, Boaventura de Sousa, Um discurso
sobre as Ciências na transição para um
a ciência pós-moderna, 1998.

Esse fragmento de texto pode ser considerado uma pedra fundamental dessa ponte que será firmada entre eu, Guto Hermit, e você, leitor. Isso porque a elaboração desse blog foi inspirada em muitas das ideias propostas nas palavras de Boaventura.

E você?

Você conseque quantificar quão certas ou erradas se mostraram as proposições de Boaventura sobre o futuro próximo citado, que hoje faz parte do nosso passado mais recente e inclusive do nosso presente?

Uma Ponte

Ponte
sf (lat ponte) 1 Construção erguida sobre um curso d'água ou braço de mar, a fim de permitir a passagem de pedestres e viaturas. 2 Qualquer coisa que se assemelhe a uma ponte ou tenha função semelhante ao dessa espécie de construção. 3 Fig. Tudo que serve de ligação ou comunicação.

Dicionário Michelis; DicionárioWeb

Convite ao leitor,

Se você é mais um apaixonado pela vida como eu, Guto Hermit, e tem muita vontade de entendê-la, vamos, juntos, fazer um bate papo. Sim, um bate papo!

Vamos conversar sobre uma das maneiras mais especiais de enxergar a vida: a Ciência.

 A Ciência tenta descrever e  entender a natureza e o universo em que vivemos por meio de elementos conhecidos, concretos e objetivos.

E o que você tem a ver com isso?

Tudo!

A nossa conversa será exatamente a ponte que pode aproximar você (e eu) do processo de composição,  de desenvolvimento e de utilização científica. Espero que nos tornemos mais íntimos e menos tímidos em relação à ciência, e que tal intimidade nos permita, então, observar a vida sob a perspectiva da ciência de maneira mais apurada e enriquecedora do que comumente fazemos.